Consegui guardar dentro dessa caixa
um pouco de lucidez.
Guardo como um último pertence,
fruto de anos de contemplação.
Lá fora...
Lá fora eu tranquei a loucura.
Com seus gritos estridentes
e seu cheiro de novo.
Novo, recém-saído da caixa.
E consigo vê-la na sua dança insinuante,
na sedução repentina de um instante fugaz.
domingo, 30 de novembro de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário